sexta-feira, 23 de julho de 2010

O Fator Humano Como Diferencial Competitivo

Com ou sem o clima de copa do mundo, para crescer ou até mesmo sobreviver neste cenário globalizado, cercado de concorrentes por todos os lados, é preciso formar um time de verdadeiros campeões. Nunca antes em toda a história, a competição por participação de mercado foi tão acirrada. Essa disputa requer equipes de colaboradores muito bem selecionadas, treinadas e motivadas.

As pressões por qualidade e resultados nunca foram tão intensas. No futebol e no jogo de mercado, “time perna-de-pau” não tem vez. Essa peleia é coisa para profissionais. Jogadores sem talento e disciplina não são escalados, ficam fora do time já no processo de seleção. Na entrevista nem mesmo são classificados para compor o banco de reservas.

Atrás de times poderosos há administradores que fazem Gestão de Excelência Mundial e são hábeis em escolher, desenvolver e reter talentos.

Treinamento de recursos humanos é coisa do passado, agora é necessário algo mais, que se chama de desenvolvimento de pessoas. Também o termo “funcionários” perdeu espaço; está em alta chamá-los de colaboradores e em alguns lugares, para se diferenciar da concorrência, estão sendo chamados de associados. Um cuidadoso levantamento das necessidades de desenvolvimento do grupo e avaliação de desempenho fazem parte das funções dos treinadores corporativos.

Depois de tantos esforços e investimentos, é hora de realizar ações para reter a “prata da casa”. Para isso lança-se mão de uma série de mecanismos retentores, remuneração por competência e um pacote de incentivos e benefícios, tais como participação nos resultados, reconhecimentos, transparência nos relacionamentos e bom clima organizacional.

Há muito tempo chefe virou líder cujas preocupações com as tarefas e com as pessoas são equilibradas. Chefe é espécie em extinção, conhecido por seu foco apenas nos resultados. Pessoas eram, para eles, um “mal necessário” e muitas vezes os fins justificavam os meios.

Líder conta com o respeito dos liderados, tem habilidades e competências ligadas ao negócio, joga com eficácia e com eficiência, define metas, luta por resultados, gera espírito de equipe, sinergia e comprometimento. É treinador incansável. Preocupa-se com polivalência. Não só desenvolve o quadro de colaboradores, forma substitutos até mesmo para si, consciente que para ser promovido precisa haver gente em condições de ocupar o seu lugar. Zela pelo bom clima organizacional, reivindica junto à direção boas condições de trabalho. Está ciente de que colaboradores comprometidos contam com o exemplo de superiores, também comprometidos com o bem-estar e com o sucesso dos clientes internos e externos. Adota uma administração participativa, quer e sabe ouvir, incentiva a criatividade e a inovação, enfim, dá um “show de bola” na concorrência.

Autora: Soeli de Oliveira é consultora e Palestrante do Instituto Tecnológico de Negócios nas áreas de Marketing, Varejo, Atendimento e Motivação, e-mail: soeli@sinos.net – Novo Hamburgo – RS.

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