Francisco Lopes, Marly Sanchik e Elaine Montagna.
A integração dos dois locais já rende lucros para as participantes
A Associação dos Produtores e Trabalhadores Rurais do Leste do MS (ASLE), de Palmeira, distrito de Dois Irmãos do Buriti, esteve na Feira do Empreendedor a convite do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS) através do Projeto de Apoio à Produção Sustentável no Território da Reforma. Diversos produtos de artesanato, agricultura e vestuário estiveram expostos para o público em geral, que pode comprar e conferir a qualidade e diversidade dos produtos.
A presidente da ASLE, Marly Sanchik, explica que tudo começou como uma maneira de agregar renda para as famílias do local, que em décadas anteriores eram muito dependentes do pescado em abundância que havia na região. “Lá é um distrito muito carente e com esse trabalho podemos contornar essa escassez de pesca que temos hoje”, afirma Marly, que representa famílias que subsistem da agricultura e hoje desenvolvem projetos paralelos. Ela esteve presente na Feira juntamente com seu marido, Francisco Lopes, e vê as reuniões do Território da Reforma como local para encontrar parcerias, principalmente no design de seus artigos, apoio para buscar seu espaço físico e divulgar as mercadorias.
Recentemente a ASLE começou a realizar atividades em conjunto com a associação “Natureza em Arte”, um conjunto de artesãs do bairro Santa Maria, de Campo Grande, as quais fazem peças como lustres de sisal e cachepôs de folha de coco. O contato ocorreu através da prima de Marly, Elaine Montagna, que trabalha como promoter do artesanato da associação campo-grandense. “As mulheres daqui dependem desta venda para viver, sustentar suas famílias e comprarem medicamentos”, diz ela sobre as artesãs, que também possuem um grande número de idosas dentro do grupo.
Com a integração entre as duas organizações veio a troca de experiências e o desejo de crescer. Tanto é que a “Natureza em Arte” já pensa em maneiras de realizar atividades com a ajuda do Senar/MS, a exemplo do sucesso que alcançou a ASLE. “Se não fosse o Território não estaríamos aqui, o que facilitou nossa participação nas rodadas de negócios”, comenta Marly referindo-se as negociações entre empresas e produtores ocorridas dentro da Feira, que visam facilitar o encontro dos dois, e completa: “Produzir todo mundo produz, mas é sempre importante dar atenção para o mercado. Não adianta ficar escondido no interior”.
O educador do Senar/MS, Antônio Minari Júnior, confia na praticidade do projeto e na priorização da venda do produto como o grande atrativo do trabalho que a instituição realiza junto ao Território da Reforma. “Nosso papel é focado na comercialização, e é o que estamos demonstrando aqui na Feira.” Ele adiciona a qualidade ecologicamente correta dos materiais, que procuram ser ambientalmente corretos, pelo desenvolvimento da consciência ambiental no produtor. “A produção ecológica, além de aproveitar o que seria entulho para a natureza, é socialmente justa e economicamente viável”.
Sobre o Território da Reforma
O Projeto de Apoio à Produção Sustentável no Território da Reforma tem o objetivo de desenvolver os pequenos negócios rurais, fortalecendo a organização, diversificação e sustentabilidade do agronegócio. Tem como metas aumentar a venda de produtos da agricultura familiar no mercado local, gerar novos postos de trabalho, aumentar a renda dos produtores rurais e diversificar as matrizes econômicas.
O Território da Reforma é uma iniciativa da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Desenvolve ações nos municípios de Anastácio, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Dois Irmãos do Buriti, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Maracajú, Nioaque, Sidrolândia e Terenos.
Marcos Winche/Jornalista
MSN: marcos@satocomunicacao.com.br
Sato Comunicação
A presidente da ASLE, Marly Sanchik, explica que tudo começou como uma maneira de agregar renda para as famílias do local, que em décadas anteriores eram muito dependentes do pescado em abundância que havia na região. “Lá é um distrito muito carente e com esse trabalho podemos contornar essa escassez de pesca que temos hoje”, afirma Marly, que representa famílias que subsistem da agricultura e hoje desenvolvem projetos paralelos. Ela esteve presente na Feira juntamente com seu marido, Francisco Lopes, e vê as reuniões do Território da Reforma como local para encontrar parcerias, principalmente no design de seus artigos, apoio para buscar seu espaço físico e divulgar as mercadorias.
Recentemente a ASLE começou a realizar atividades em conjunto com a associação “Natureza em Arte”, um conjunto de artesãs do bairro Santa Maria, de Campo Grande, as quais fazem peças como lustres de sisal e cachepôs de folha de coco. O contato ocorreu através da prima de Marly, Elaine Montagna, que trabalha como promoter do artesanato da associação campo-grandense. “As mulheres daqui dependem desta venda para viver, sustentar suas famílias e comprarem medicamentos”, diz ela sobre as artesãs, que também possuem um grande número de idosas dentro do grupo.
Com a integração entre as duas organizações veio a troca de experiências e o desejo de crescer. Tanto é que a “Natureza em Arte” já pensa em maneiras de realizar atividades com a ajuda do Senar/MS, a exemplo do sucesso que alcançou a ASLE. “Se não fosse o Território não estaríamos aqui, o que facilitou nossa participação nas rodadas de negócios”, comenta Marly referindo-se as negociações entre empresas e produtores ocorridas dentro da Feira, que visam facilitar o encontro dos dois, e completa: “Produzir todo mundo produz, mas é sempre importante dar atenção para o mercado. Não adianta ficar escondido no interior”.
O educador do Senar/MS, Antônio Minari Júnior, confia na praticidade do projeto e na priorização da venda do produto como o grande atrativo do trabalho que a instituição realiza junto ao Território da Reforma. “Nosso papel é focado na comercialização, e é o que estamos demonstrando aqui na Feira.” Ele adiciona a qualidade ecologicamente correta dos materiais, que procuram ser ambientalmente corretos, pelo desenvolvimento da consciência ambiental no produtor. “A produção ecológica, além de aproveitar o que seria entulho para a natureza, é socialmente justa e economicamente viável”.
Sobre o Território da Reforma
O Projeto de Apoio à Produção Sustentável no Território da Reforma tem o objetivo de desenvolver os pequenos negócios rurais, fortalecendo a organização, diversificação e sustentabilidade do agronegócio. Tem como metas aumentar a venda de produtos da agricultura familiar no mercado local, gerar novos postos de trabalho, aumentar a renda dos produtores rurais e diversificar as matrizes econômicas.
O Território da Reforma é uma iniciativa da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Desenvolve ações nos municípios de Anastácio, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Dois Irmãos do Buriti, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Maracajú, Nioaque, Sidrolândia e Terenos.
Marcos Winche/Jornalista
MSN: marcos@satocomunicacao.com.br
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