A verdadeira educação tem como objetivo preparar o indivíduo para a vida, a fim de que possa contribuir para a transformação da realidade. Este é o papel do profissional do Direito, contribuir para transformar a sociedade, tornando-a cada vez melhor, promovendo a paz social. Este é o antídoto que combate o “ensino bancário” nos cursos de Direito.
Nesse passo, Martinez salienta que, a antítese a esse estado de coisas inicia-se com a exigência da presença de um docente com perfil de agente humanizador. Apto a utilizar conteúdos e metodologias de ensino sensíveis às transformações culturais e novas demandas sociais existentes. Isso é necessário porque se deve levar em consideração que o docente de hoje nada mais foi do que o aluno do ensino universitário de ontem, potencialmente educado mediante a utilização de aulas expositivas (“bancárias”).
Os caminhos que escolhermos enquanto docente se mostrará o fator mais importante na reforma do sistema de ensino-aprendizagem e, mais ainda, na definição de nossa concepção de método de educação. Daí a mudança de postura docente para deixar a prática de transferência de conhecimento (expositiva), para focalizar o ensino acadêmico de modo a desenvolver seletivamente o caráter humano do discente.
O objetivo da educação não é a transferência de conhecimento, mas a orientação do processo de aprendizagem, deixando a responsabilidade do estudo nas mãos do aluno. Não é um comércio fragmentado de informações, mas o fornecimento de chaves que permitirão às pessoas destrancar as portas do conhecimento por conta própria.
A função da educação deve ser o de despertar o interesse dos alunos. Seu papel principal é orientar o processo de aprendizagem e, com isto, o docente terá que lidar com problemas técnicos relativos ao que constitui interesse à forma como se deve despertá-lo. Para o filósofo inglês Herbert Spencer, não devemos fazer da aquisição de informações o objetivo final da educação, e sim desenvolver o interesse, para que as pessoas fiquem motivadas a aprender.
A educação consiste em encontrar valor no meio ambiente em que se vive, e como uma bússula, orientar a despertar as habildades de observação, compreensão e aplicação. O professor deve assumir uma atitude de humildade diante de seus alunos, orientando-os e enconrajando-os, com o sentimento de estar apenas um pouco mais à frente que eles, mas no mesm caminho da aprendizagem.
O educador Makiguti enfatiza a teoria da humanização do ensino, apontando a felicidade como um dos objetivos da educação, opondo-se à idéia de Kant, de que o objetivo da educação deve ser determinado por filósofos e acadêmicos, com uma interpretação estreita e individual de felicidade como objeitvo da educação. Partindo da teoria de que o ser humano deve ser feliz enquanto estuda, Makiguti deduziu que o objetivo da educação é preparar os indivíduos para se tornarem células responsáveis e saudáveis no organismo social, a fim de contribuírem para a felicidade da sociedade e, com isto, encontrarem sentido, propósito e felicidade em suas vidas. E ainda defende que o objetivo da educação deve derivar do objeitvo da vida propriamente dita, deduzido e reconhecido pelas pessoas, a partir do modo como vivem, e não por filósofos ou teóricos.
Makiguti, embasado numa visão humanista de educação tendo o valor como objeto de estudo, conclui que a educação procura formar o caráter individual, de modo a tornar os membros da sociedade capazes de participar dela criativamente. E ainda pondera que para realizar esta tarefa social ela deve elevar a consciência do indivíduo, do foco limitado dos direitos e privilégios pessoais da vida privada à aceitação de deveres e responsabilidades da vida social coletiva.
O objetivo da educação humanizadora, portanto, é transformar a vida social inconsequente e egoista em uma vida bem planejada e solidária. E o papel do docente educador é orientar cada indivíduo para este modelo de socialização.
Autor: Paulo César Ribeiro Martins
Doutor em Psicologia pela PUCCAMP
Nesse passo, Martinez salienta que, a antítese a esse estado de coisas inicia-se com a exigência da presença de um docente com perfil de agente humanizador. Apto a utilizar conteúdos e metodologias de ensino sensíveis às transformações culturais e novas demandas sociais existentes. Isso é necessário porque se deve levar em consideração que o docente de hoje nada mais foi do que o aluno do ensino universitário de ontem, potencialmente educado mediante a utilização de aulas expositivas (“bancárias”).
Os caminhos que escolhermos enquanto docente se mostrará o fator mais importante na reforma do sistema de ensino-aprendizagem e, mais ainda, na definição de nossa concepção de método de educação. Daí a mudança de postura docente para deixar a prática de transferência de conhecimento (expositiva), para focalizar o ensino acadêmico de modo a desenvolver seletivamente o caráter humano do discente.
O objetivo da educação não é a transferência de conhecimento, mas a orientação do processo de aprendizagem, deixando a responsabilidade do estudo nas mãos do aluno. Não é um comércio fragmentado de informações, mas o fornecimento de chaves que permitirão às pessoas destrancar as portas do conhecimento por conta própria.
A função da educação deve ser o de despertar o interesse dos alunos. Seu papel principal é orientar o processo de aprendizagem e, com isto, o docente terá que lidar com problemas técnicos relativos ao que constitui interesse à forma como se deve despertá-lo. Para o filósofo inglês Herbert Spencer, não devemos fazer da aquisição de informações o objetivo final da educação, e sim desenvolver o interesse, para que as pessoas fiquem motivadas a aprender.
A educação consiste em encontrar valor no meio ambiente em que se vive, e como uma bússula, orientar a despertar as habildades de observação, compreensão e aplicação. O professor deve assumir uma atitude de humildade diante de seus alunos, orientando-os e enconrajando-os, com o sentimento de estar apenas um pouco mais à frente que eles, mas no mesm caminho da aprendizagem.
O educador Makiguti enfatiza a teoria da humanização do ensino, apontando a felicidade como um dos objetivos da educação, opondo-se à idéia de Kant, de que o objetivo da educação deve ser determinado por filósofos e acadêmicos, com uma interpretação estreita e individual de felicidade como objeitvo da educação. Partindo da teoria de que o ser humano deve ser feliz enquanto estuda, Makiguti deduziu que o objetivo da educação é preparar os indivíduos para se tornarem células responsáveis e saudáveis no organismo social, a fim de contribuírem para a felicidade da sociedade e, com isto, encontrarem sentido, propósito e felicidade em suas vidas. E ainda defende que o objetivo da educação deve derivar do objeitvo da vida propriamente dita, deduzido e reconhecido pelas pessoas, a partir do modo como vivem, e não por filósofos ou teóricos.
Makiguti, embasado numa visão humanista de educação tendo o valor como objeto de estudo, conclui que a educação procura formar o caráter individual, de modo a tornar os membros da sociedade capazes de participar dela criativamente. E ainda pondera que para realizar esta tarefa social ela deve elevar a consciência do indivíduo, do foco limitado dos direitos e privilégios pessoais da vida privada à aceitação de deveres e responsabilidades da vida social coletiva.
O objetivo da educação humanizadora, portanto, é transformar a vida social inconsequente e egoista em uma vida bem planejada e solidária. E o papel do docente educador é orientar cada indivíduo para este modelo de socialização.
Autor: Paulo César Ribeiro Martins
Doutor em Psicologia pela PUCCAMP
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