“Em 2011, o Brasil perdeu muito, a população participou pouco e os corruptos não devolveram nada”. Afirmou Azambuja

A inércia do Governo Federal frente aos escândalos de corrupção, que já se tornaram corriqueiros no Planalto, não surpreende o vice-líder dos tucanos na Câmara Federal, deputado Reinaldo Azambuja (MS) que diz não acreditar num ano muito diferente do anterior caso não haja um choque de gestão.

“Perdemos meses de trabalho no nosso primeiro ano na Câmara para provar a má índole de comandantes de oito ministérios e tentar fechar o buraco aberto nos cofres onde fica o dinheiro suado do trabalhador. Esse ano tem que ser diferente. A Presidente precisa ser mais criteriosa na escolha dos Ministros, reduzir drasticamente o número de Ministérios, estancar os gastos bilionários com a estrutura, e começar a tratar como ‘bandidos’ que são, os gestores que ‘traírem o País’ cometendo atos de corrupção”. Disparou.

Segundo o parlamentar falta respeito com a coisa publica, mas acima de tudo com o trabalhador que hoje, faz malabarismos para sobreviver com pouco mais de seiscentos reais e depois de um dia inteiro de trabalho tem que assistir um noticiário forrado de escândalos. “É por isso que vemos tanta descrença por parte da população. Ninguém agüenta mais pagar tantos impostos, para que tão poucos se beneficiem”. Constatou.

Azambuja acredita que uma reforma estrutural e comportamental no Governo Federal, feito em cima de amplas discussões sobre a melhor divisão dos recursos entre Estados e Municípios, e o fechamento das torneiras dos gastos com a máquina, mas principalmente o envolvimento maior da população, possam ajudar a salvar 2012 de ser mais um ano onde as manchetes dos jornais serão em sua maioria destinadas aos escândalos envolvendo recursos públicos.

“As pessoas não interligam os problemas do seu dia a dia, a ação dos corruptos (...) Mas essa farra pode ter o seu fim decretado nas urnas. Politico corrupto é eleito pelo povo, assim como os bons”. Observou.

“O País perde muito dinheiro, a população reclama pouco e os corruptos, em sua maioria, saem ilesos sem ter que devolver um só centavo. Isso tem que mudar.” Finalizou.