Os principais meios de comunicação do País não estão veiculando todas as notícias a que tem acesso e que, numa democracia plena, deveriam ser amplamente divulgadas.
Isso se deve a mais um esquema montado pelos governos do PT nos últimos 10 anos que, via anúncios oficiais dos mais diversos ministérios, libera ou não recursos para determinado jornal, rádio ou televisão, de acordo com seu comportamento em relação a seu governo.
Aqueles que batem muito nos membros do executivo nada recebem, enquanto os que só divulgam o que quer o governo recebem milhões, mensalmente, em publicidades, facilidades para financiamentos em bancos estatais e outras benesses que sequer podemos imaginar.
A novidade são os novos meios de divulgação surgidos através da internet, como as redes sociais, onde nada depende do Estado e divulga-se tudo, em segundos, para o mundo todo. Ainda me surpreendo quando, em minutos, após a publicação de um novo texto de minha autoria recebo, através do Google, a informação de republicações ocorridas em locais tão distantes e distintos, como a Bahia, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e em Portugal.
Foram nesses novos meios de comunicação como sites, blogs, Facebook, MSN, Orkut e outros, onde mais se viu a indignação dos brasileiros, com a assinatura do empréstimo de US$ 1,37 bi feito pelo Brasil a Cuba, via BNDES, que a Presidente Dilma Rousseff assinou durante sua última viagem àquele país e com o prejuízo de mais de R$ 20 bi causados pelo governo à Petrobrás, impedindo a atualização, nos últimos dois anos, dos preços dos derivados de petróleo de acordo com preços internacionais, para com isso segurar artificialmente a inflação.
Certamente os membros do PT, PSOL, PCdoB e de todos os outros partidos de esquerda se defenderão, dizendo que quem frequenta a internet no Brasil é uma minoria culta, elitizada e que a grande massa não tem acesso a esse tipo de veículo de comunicação.
Concordo plenamente, até porque é exatamente essa a política dos militantes do socialismo, enganar a grande massa de eleitores, nivelando tudo por baixo, com bolsas, vales, doação de terras para quem delas não conseguirá tirar o próprio sustento e tornando a população já carente, cada vez mais dependente do Estado, mas sem acesso a uma educação de qualidade ou saúde pública decente que não os obrigue a permanecer noites em filas em busca de senhas para atendimento em postos de saúde.
Capitalizar os lucros eleitorais e socializar os prejuízos, sem permitir o crescimento cultural da grande massa eleitoral, é a política empregada pelo PT nos últimos 10 anos, como parte de um projeto de poder de longo prazo.
Sem cultura, saúde e dependendo do governo até para comer, essa massa continuará votando nesse tipo de governante, mas num mundo globalizado necessitariam aprender a viver dentro de políticas de livre mercado, estudando para crescer em qualquer área, onde as oportunidades são para todos os que estudam e se esforçam para o aumento da produção, buscando um maior lucro da empresa onde trabalham e tem participação nos lucros. Sabem que lucrando mais ela lhe repassará mais dividendos e que, se não lucrar ou perder, eles deixarão de ganhar ou até ficarão sem emprego.
Essa coerência deveria ser aplicada aos 55 milhões de eleitores de Dilma, cuja maioria já votava em Lula. Assumam a dívida de Cuba, para que esse dinheiro possa ser investido em benefício dos próprios brasileiros e não de outros povos, simplesmente por serem governados por assassinos de seu próprio povo, mas "companheiros".
Continuar votando nos governos do PT deveria implicar na responsabilidade desses eleitores arcarem, sozinhos, com as consequências destrutivas que essa ditadura de esquerda vem trazendo ao país.
João Bosco Leal
www.joaoboscoleal.com.br
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