Aparelho telefônico móvel completa 20 anos no Brasil neste sábado
Jorge Almoas
O número de aparelhos celulares em Mato Grosso do Sul chega a 2.823.593, de acordo com dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Considerando a quantidade de aparelhos pelo contingente populacional, o Estado é o terceiro no Brasil em teledensidade – número de celulares para cada grupo de 100 habitantes.
A chegada dos aparelhos celulares no Brasil se deu em 1990, completando 20 anos nesse ano. Na sequência do ranking de teledensidade, aparecem Distrito Federal (173,47 celulares por grupo de 100 habitantes) e São Paulo (com 119,17 linhas para cada 100 habitantes).
O número de aparelhos no Brasil supera a quantidade de habitantes. Em todo o país, são 197,5 milhões de celulares, quando o número de habitantes é de 192 milhões de pessoas.
Os primeiros aparelhos criados pela Motorola, pioneira na telefonia celular, pesavam 800 gramas, tinham 25 centímetros de altura e a bateria tinha autonomia de 30 minutos, além de precisar de 10 horas de recarga.
No Brasi, o primeiro modelo, o PT-550, tinha bateria com duração aproximada de duas horas, o que era considerado como um grande avanço para a época.
Se perguntarem para algum usuários dos primeiros celulares, os nomes dos aparelhos que virão à cabeça são os gigantes Microtac 650 e Ultratac, além do pequeno StarTac.
A mudança do formato analógico para o digital permitiu que os aparelhos começassem a ganhar novas funcionalidades, como telas coloridas, formatos diferenciados e toques polifônicos.
A partir de 2008, todos os aparelhos de ponta começaram a sair de fábrica com rádio e players integrados de MP3, além de câmeras fotográficas.
Com a chegada dos smartphones, passamos pela época dos e-mails e dos sistemas de mensagens instantâneas. Agora, a bola da vez é a integração com as redes sociais e a necessidade de uma comunicação integrada.
Outro recurso interessante é a adição de um receptor de TV Digital ao hardware dos aparelhos.
Nos próximos anos, com a chegada das redes 4G, a velocidade de comunicação e troca de arquivos deve aumentar significativamente, o que deve levar a mais uma evolução dos celulares. Isso significa maior capacidade de processamento aliado a melhorias na duração da bateria, telas de maior resolução e capacidade de armazenamento aprimorada.
Com informações da Revista Veja
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