Vinícius Squinelo
Das 800 mil cabeças de gado na Zona de Alta Vigilância (ZAV) de Mato Grosso do Sul, cerca de 140 mil ainda não foram vacinados contra a febre aftosa. O número é 18% menor do que a meta estipulada pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), de vacinar 800 mil animais.
Com esse déficit a Iagro solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) a prorrogação dos trabalhos até janeiro. O órgão espera atingir o índice de 100% do rebanho vacinado até a primeira semana de janeiro.
Segundo a assessoria de imprensa da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), que participa da ZAV, caso não seja vacinado a totalidade do rebanho da região em janeiro, este prazo pode ser prolongado novamente.
Mercado
A Zona de Alta Vigilância é considerada a de maior risco de contaminação de doenças no rebanho, em especial a febre aftosa. Manter a sanidade animal do gado amplia o mercado consumidor do produto, em especial na América do Norte e Europa.
Nesta segunda-feira (27) o Estados Unidos volta a exportar carne bovina de MS. No caso, a certificação da carne vendida para os EUA foi suspensa em 2009 após autoridades norte-americanas terem detectado, em lotes de carne, patamares do vermífugo Ivermectina acima do nível tolerado.
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