Saiu mais uma mulher da casa. Mayara é a terceira eliminada com 74% dos votos. Sem mostrar a que veio, a sister foi embora como entrou: apagada.
A produtora nerd de filme pornô alternativo foi uma promessa não cumprida. Não cativou como Analice, a gordinha animada. Não causou como Jakeline, a baiana chorona. Paradoxalmente, a paulista moderninha se mostrou totalmente convencional. Mesmo saindo antes das duas citadas, a popularidade de Mayara fora da casa é a menor entre os Brothers. Não brigou, não se envolveu afetivamente e nem sequer participu das panelinhas. Dita por Pedro Bial como Radical Comum, ela pecou por excesso de diplomacia e caiu do muro.
Seu rival de Paredão, Fael, também não participou de grandes acontecimentos, porém seu papel na casa é bastante claro, ele serve como personagem de textura. Seu jeito simples, amigo e fiel causa empatia e identificação com o público de forma instantânea, enquanto que o perfil ambiguo de Mayara confude os telespectadores. Mesmo tendo sido figiada 24 horas por dia, a impressão que se tem é que nada dela foi visto.
Além da eliminação, o programa desta terça-feira (31/01) destacou o poder das mulheres na casa. Yuri é o grande estrategista, porém ao lado do furacão Bah, o “vilão” perdeu o foco. Talvez agora que o namoro terminou, ele volte a dominar o espaço de antagonista.
O quadro Jogo de Damas mostrou que Monique e Renata são belas e perigosas, enquanto os homens seguem a mesma velocidade de uma lesma, as gatas provam que são velozes e furiosas. Caso alguém duvidava de que Renata não passa de uma linda cobra ardilosa, agora não resta dúvida, a loira teve o desplante de dizer a Ronaldo que nunca quis ficar com Jonas e que sua primeira opção era outro Brother. Um doce para quem acreditou.
Espera-se que o próximo eliminado seja homem, pois senão o programa corre o risco de ficar tão parado quanto os machões bobões que lhe compõe.
Por Uziel Santos
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