Segundo a perícia feita pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) na manhã desta sexta-feira, 8, Wellington Menezes recarregou os revólveres pelo menos nove vezes e fez mais de 60 disparos no massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio.
"Foram recolhidas pelo menos 60 cápsulas, o que indica o número de tiros que ele disparou. Segundo os depoimentos, ele usava as duas armas ao mesmo tempo", disse o delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore. Além das balas, a polícia ainda recolheu dois révolveres, oito "speed loaders" - utilizado para recarregar mais rápido os revólveres –, um canivete e um cinturão para transporte das cápsulas.
A Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae) vai investigar a procedencia do armamento. A pistola calibre .38 está com a numeração raspada e a .32 foi roubada em 1994 de um sítio. "Não é complexo utilizar esse revólver, não precisa de treinamento especializado", explicou o delegado Felipe Ettore.
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