Fonte:Band
A Polícia Federal investiga se diretores do PanAmericano desviaram dinheiro de empresas não financeiras do grupo de Sílvio Santos, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.
Ainda não foram encontradas explicações para o rombo de R$ 2,5 bilhões verificado no banco, já que não houve desfalque dentro da instituição.
Segundo a investigação, pelo menos três ex-diretores do PanAmericano têm um patrimônio incompatível com os salários de R$ 50 mil, sem bônus, considerados baixos para o setor. Ele também estão à frente dessas outras companhias.
Para a PF, o uso das empresas não financeiras para os desfalques dificultaria a apuração dos crimes, já que elas não são monitoradas pelo Banco Central.
O trio seria composto por Rafael Paladino, ex-superintendente, Wilson Roberto de Aro, ex-diretor financeiro, e Adalberto Savioli, ex-diretor de crédito, segundo os investigadores.
O caso
O Grupo Silvio Santos é o acionista principal do PanAmericano e injetou R$ 2,5 bilhões do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) no banco para cobrir o prejuízo.
Segundo o Banco Central, a instituição financeira teria vendido carteiras de crédito, mas continuado a contabilizar os recursos como parte do patrimônio.
Para evitar a quebra, Silvio Santos chegou a oferecer seus bens como garantia pelo empréstimo do FGC, um fundo privado.
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