O tempo fechou assim que o árbitro colombiano Wilmar Rondán decretou o final de jogo no estádio Diego Armando Maradona, selando a classificação heroica do Fluminense contra o Argentinos Juniors. Revoltados com o pênalti marcado para os cariocas e a comemoração tricolor, os jogadores do time da casa partiram pra cima dos adversários.
Sobrou principalmente para o meia Conca, que trocou socos com três compatriotas, e para alguns membros da comissão técnica da equipe. Para o técnico Enderson Moreira, o episódio fugiu a todo o contexto do embate.
"Nós sabíamos que isso poderia acontecer, mas pelo desenrolar da partida, pelo jogo que praticamos, não esperava que isso fosse ocorrer. Foi tudo tranquilo durante os 90 minutos. Brigado na bola. Fico chateado que tenha terminado assim", comentou, em entrevista ao Sportv.
O treinador ainda falou sobre o estado dos envolvidos na confusão. "Temos alguns jogadores com escoriações, principalmente nossos seguranças. Mas estão todos bem, nada que vá interferir na nossa sequência", declarou.
Outros a lamentarem o episódio foram o meia Marquinho e o atacante Fred. O meio-campista afirmou não acreditar que algum atleta do Flu será punido. "Fomos covardemente agredidos, mas nos defendemos, mostramos força até nessa hora. Espero que nenhum de nós seja punido", disse.
Para Fred, o envolvimento de pessoas de fora do campo foi o mais absurdo. "A gente via pessoas de fora, que nem sabemos quem são, agredindo a gente. Nós, nossos seguranças. É lamentável isso. Fiquei pedindo: `calma, calma`, daí tomei um soco na orelha. Fui separar o Diguinho e também apanhei. Espero que a Conmebol veja isso e não nos puna", finalizou.
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