A polícia do Rio de Janeiro recebeu um chamado na manhã desta quinta-feira para atender a uma ocorrência na escola Escola Municipal Tasso da Silveira, na Zona Oeste. Um ex-aluno, identificado como Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, teria entrado e efetuado vários disparos, matando 12 pessoas: 10 meninas, um menino, e ele próprio.
As informações fornecidas até o momento dão conta de que cerca de 17 pessoas, principalmente adolescentes entre 12 e 14 anos, foram feridas pelo ex-aluno. A polícia informou que o atirador foi atingido na perna pela PM e em seguida se suicidou com um tiro na cabeça. Oliveira teria deixado uma carta informando que pretendia se matar. Segundo a polícia, o atirador teria entrado na escola disfarçado de palestrante.
Há muitos curiosos e parentes das crianças ao redor da escola, aguardando mais informações. Os feridos foram encaminhados para o Hospital Albert Schweitzer.
Ato Premeditado
O ex-aluno planejou com antecedência o atentado desta quinta-feira de acordo com o coronel Djalma Beltrame, ouvido pela Rede Globo.
Segundo o coronel, Wellington entrou na escola alegando que daria uma palestra. Ele chegou a conversar com funcionários e professores antes de abrir fogo dentro de uma sala de aula. Ele usou duas armas de fogo de calibre 38 e levou muita munição.
Ele teria dito que mataria a todos na escola. Com a chegada da polícia, Wellington foi atingido por um tiro na perna. Ainda assim, ele conseguiu pegar sua arma e disparar contra a própria cabeça.
O coronel Beltrame informou que uma carta assinada por Wellington foi encontrada. Nela, o jovem teria feito menções ao extremismo islâmico. Em entrevista à rádio Band News, a irmã adotiva do aitrador teria confirmado que Wellington andava isolado e bastante ligado ao islamismo nos últimos meses. A carta já está em poder da delegacia de homicídios.
A polícia isolou a área do crime. A sala de aula em que ocorreram os disparos foi lacrada e há muito sangue no local.
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