Por:Eliane Souza
Campo Grande - MS - Martimiano de Almeida, 45, foi assassinado, no dia 21, a golpes de machado, facão e foice. Segundo o que apurou a Polícia Civil até a data de hoje, pelo menos sete homens e um menor participaram do ritual de crueldade, que foi encerrado com esquartejamento da vítima. O caso aconteceu em Porto Murtinho/MS, mas o desenrolar aconteceu em Miranda.
O motivo do crime, segundo o delegado titular de Miranda, Édson Luís Ruiz Ubeda, foi porque havia uma rixa antiga entre Martimiano e dois primos, Ednaldo Faustino de Almeida e Admilson da Silva Almeida e ainda o menor, R.A., que é sobrinho dos dois homens.
Em uma das oportunidades, no mês de abril de 2009, os animais de Martimiano invadiram a roça de arroz do primo Ednaldo e com isto o clima que já era tenso acabou se intensificando. Depois disto, vários desentendimentos aconteceram e a tragédia no dia 21, por volta das 3h da madrugada.
O delegado Édson Luiz revela que uma testemunha afirmou que uma briga começou em frente à residência de Martiminiano e ele acabou seguindo em companhia dos autores próximo a um córrego que fica dentro da Aldeia indígena Alves de Barros. Lá estariam as armas utilizadas no crime e ainda comparsas dos dois principais autores da morte. O corpo de Martiminiano teria sido arrastado para a frente da casa de Ednaldo.
Na versão de Ednaldo, Martimiano chegou na noite do dia 21 em frente sua casa com machadinho e foice e passou a agredi-lo. Em luta corporal, o primo diz que deu uma paulada na cabeça da vítima e que outros autores passaram a agredir a vitima, que acabou morrendo.
Depois do crime, alguns autores fugiram e se esconderam em uma aldeia no município de Miranda. Sabendo disto, o irmão de Martiminiano, Laércio de Almeida, seguiu para Miranda para tentar vingar a morte.
Antes de colocar seu plano em ação, Laércio foi flagrado por policiais com uma arma de fogo. Ao ser interrogado, ele afirmou que estava preparado para vingar a morte do irmão Martimiano.
Nesta segunda-feira, os autores que estão detidos na cadeia de Miranda serão transferidos para Porto Murtinho, onde segue o inquérito.
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