Pessoalmente favorável ao aborto, a ministra Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas para as Mulheres) criticou a dificuldade encontrada para a realização do procedimento nos casos em que ele é permitido por lei. A informação é do jornal “O Estado de S. Paulo”.
O alvo da ministra são os médicos que se recusam a fazer o aborto, sob a alegação de objeção de consciência. Em reunião na quinta-feira, dia 15, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), ela disse que outros profissionais devem ser colocados em seu lugar.
Apesar dos elogios de grupos feministas, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reagiu. O representante da entidade no CNS afirmou que “a religião é um direito que tem que ser respeitado”.
O Brasil possui 63 centros cadastrados para realizar o aborto nos casos em que é considerado legal. A gestação pode ser interrompida quando há risco à vida da mãe ou é fruto de violência sexual.
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