“Rio”, baseado no longa metragem ambientado em nosso querido país, é a inspiração para a nova coletânea de mini-games que acaba de chegar aos consoles e, ao contrário da maioria dos jogos licenciados em longa-metragens, os produtores não criaram uma aventura rasa e com pouca inspiração para justificar sua existência.
Aqui, assim como em “Fuzion Frenzy”, a série “Mario Party” ou mesmo “Viva Piñata”, os jogadores participam de rodadas compostas por variados desafios. Cada prova tem regras e objetivos específicos, com diferentes níveis de diversão e criatividade.
Diversão regada a muito samba
O que mais chama a atenção no jogo é seu clima tropical e “brasileiro”: desde as músicas até os cenários são bastante fiéis ao longa, e ajudam a dar um clima bacana à jogatina.
Rio é nitidamente direcionado aos jogadores mais jovens, já que percebemos em todas as modalidades que a dificuldade foi deixada em segundo plano em prol da diversão. Na verdade, jogando com os amigos, o desafio vai depender das habilidades de cada um. Já contra o computador, tudo fica muito fácil, o que pode até comprometer a diversão e a longevidade do título.
Apesar de variados, a maioria dos minigames já foi vista antes em outros games. Além disso, boa parte deles se resume a colocar os jogadores em um ambiente fechado e limitado, disputando a coleta de itens. Outros são mais criativos, exigindo reflexos rápidos para desviar de obstáculos.
O modo história acompanha os acontecimentos da animação e apresenta ao jogador uma minúscula cena entre uma partida e outra. É uma pena, pois o filme é um ótimo material de base para o que poderia ser uma experiência muito mais divertida caso utilizasse o conteúdo da maneira como se espera.
O conjunto audiovisual é fantástico, e se iguala com fidelidade ao que é visto nas telonas dos cinemas. No nosso caso, faltou mesmo um trabalho de localização para que os pequenos pudessem aproveitar ainda mais a experiência -- principalmente por se tratar de uma história situada no Brasil.
No mais, é o que se pode esperar de um jogo licenciado: nada impressionante, mas que merece créditos por fugir um pouco à regra dos jogos do gênero. É recomendado para jogar com a criançada ou com a namorada. Agora para os mais experientes será simplesmente passável.
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