A redução do ICMS do milho e a divisão do Estado em duas regiões, com valores de incentivos diferentes não foram suficientes para que Mato Grosso do Sul registrasse uma melhora considerável de negociação no leilão de milho da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No terceiro pregão eletrônico do ano realizado na manhã de hoje (17), MS teve novamente o pior desempenho entre os cinco Estados incluídos na venda via Prêmio de Escoamento de Produto (PEP). Enquanto estados como Goiás e Paraná comercializaram 100% do milho ofertado, MS conseguiu vender cerca de 70%. Minas Gerais e Mato Grosso também tiveram resultados mais positivos.
Na avaliação do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Corrêa Riedel, o valor do prêmio oferecido aos compradores pelo Governo Federal ainda não torna o milho produzido no Estado um produto atrativo. O dirigente também defende a necessidade de alteração na tributação do milho. “É preciso que o Estado isente o produto negociado no PEP”, defendeu o dirigente
O prêmio que caracteriza os leilões do PEP é um valor estabelecido como incentivo considerando a logística de escoamento do produto. Atendendo a demanda da Famasul e da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS), na semana passada o Ministério da Agricultura (Mapa) concordou em dividir MS em duas regiões, estabelecendo para a saca de 60 quilos incentivos de R$ 5,52 para a Região 1 e de R$ 4,62 para a Região 2, respectivamente. No entendimento da Famasul, o milho produzido no Estado seria competitivo com valores de R$ 6,12 e R$ 5,62, respectivamente. Mato Grosso, por exemplo, está dividido em seis regiões, com valores de PEP que chegam a R$ 6,36.
Este foi o terceiro leilão via PEP realizado pela Conab este ano. De um milhão de toneladas de milho colocadas à venda, 911 mil foram comercializadas. Em MS, do total de 80 mil toneladas, 58 mil foram vendidas. Resultado um pouco melhor que o dos certames anteriores, quando foram vendidos 13 mil e 55 mil toneladas do produto. Além da divisão do Estado em duas regiões com prêmios distintos, a redução da alíquota de ICMS de 12% para 3,9% alimentaram a expectativa de que o pregão de hoje fosse ter um resultado mais positivo.
Até o final do ano, a Conab vai realizar outros nove leilões de milho, uma operação que visa tirar do mercado 12 milhões de toneladas do produto. A expectativa é de que, nos 12 leilões programados para este ano, 1 milhão de toneladas de milho produzido no Estado seja exportado. Com os pregões, a Companhia quer liberar os armazéns para a estocagem do milho safrinha, com previsão de safra de 2,7 milhões de toneladas em MS.
Por:Rosane Amadori/Jornalista MTB 8459/RS
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O prêmio que caracteriza os leilões do PEP é um valor estabelecido como incentivo considerando a logística de escoamento do produto. Atendendo a demanda da Famasul e da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS), na semana passada o Ministério da Agricultura (Mapa) concordou em dividir MS em duas regiões, estabelecendo para a saca de 60 quilos incentivos de R$ 5,52 para a Região 1 e de R$ 4,62 para a Região 2, respectivamente. No entendimento da Famasul, o milho produzido no Estado seria competitivo com valores de R$ 6,12 e R$ 5,62, respectivamente. Mato Grosso, por exemplo, está dividido em seis regiões, com valores de PEP que chegam a R$ 6,36.
Este foi o terceiro leilão via PEP realizado pela Conab este ano. De um milhão de toneladas de milho colocadas à venda, 911 mil foram comercializadas. Em MS, do total de 80 mil toneladas, 58 mil foram vendidas. Resultado um pouco melhor que o dos certames anteriores, quando foram vendidos 13 mil e 55 mil toneladas do produto. Além da divisão do Estado em duas regiões com prêmios distintos, a redução da alíquota de ICMS de 12% para 3,9% alimentaram a expectativa de que o pregão de hoje fosse ter um resultado mais positivo.
Até o final do ano, a Conab vai realizar outros nove leilões de milho, uma operação que visa tirar do mercado 12 milhões de toneladas do produto. A expectativa é de que, nos 12 leilões programados para este ano, 1 milhão de toneladas de milho produzido no Estado seja exportado. Com os pregões, a Companhia quer liberar os armazéns para a estocagem do milho safrinha, com previsão de safra de 2,7 milhões de toneladas em MS.
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