Senadores que defendiam a criação de uma Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) para apurar denúncias do Ministério dos Transportes, ocuparam, nesta segunda, o plenário da Casa para defender o governo de Dilma Rousseff.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS), um dos líderes do movimento em defesa do governo, se recusou a assinar novo requerimento para a instalação de um CPI. A primeira foi arquivada por não conseguir o mínimo de 27 assinaturas. Novo documento de abertura de CPI, contém 22 nomes, por enquanto.
"O Fernando Henrique, no seu governo, não demitiu ninguém. O Lula, no seu governo, não demitiu. Ela demitiu no início do governo. Presidente, apure o que tem de ser apurado. Não há nenhuma chantagem em cima da senhora para parar o que está fazendo. Continue. Com grandeza, com responsabilidade, com seriedade, com magnitude, com espírito republicano, mas continue", falou Simon.
O líder do PSDB no senado, Alvaro Dias (PR), lembrou que na Operação Voucher, quando a Polícia Federal (PF) prendeu mais de 30 pessoas acusadas de corrupção no Ministério do Turismo, a presidente contribuiu com encenação dos que condenavam a atitude da PF. "O mesmo sentimento de condenação da PF não foi manifesto em relação ao roubo que houve nos ministérios. Os termos são diferentes. O termômetro para medir as aspirações populares é diferente para os que aplaudem a presidente e não assinam a CPI", disse o parlamentar.
Da Agência Brasil
Um comentário:
Enquanto o povo não tomar nenhuma atitude, isto será rotina, mas porque?
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