Dando continuidade, sobre um dos debates ocorridos em Ohio University, no painel “Liderando a Mudança”, muitas dúvidas surgiram sobre o crescimento do Brasil, ante a ausência da infraestrutura correspondente, educação dos brasileiros e investimentos externos.
Segundo, Bill Sams*, há uma grande certeza no mundo dos negócios: os capitalistas sempre encontram onde investir, dessa forma, se o Brasil tiver condições de investimentos, não faltarão recursos e investidores para contribuir com o crescimento, porém, há alguns entraves que deverão ser resolvidos imediatamente, pois este ano de 2010, a China deve ultrapassar o Japão em crescimento e o Brasil desponta como uma potência dominante na America do Sul, porém, apesar das grandes oportunidades, é necessário o investimento urgente em educação, sob pena de perder o “bonde” do crescimento, uma vez que as mudanças estão em ritmo tão acelerado que se os governantes não entenderem isso, não haverá chances para o nosso país.
Quando olhamos garotos jogarem futebol, observamos que para aonde a bola vai, todos correm atrás dela. O grande jogador, faz o contrário, ele se posiciona aonde a bola estará, ele prevê a sua trajetória, e essa é a chave para o sucesso, saber aonde a “bola” vai estar, e se posicionar corretamente para recebê-la, ou seja, enxergar as oportunidades com antecedência e estar preparado para ela.
Sabemos que, cada vez, ficará mais difícil saber aonde a bola vai estar, pois diante da velocidade do desenvolvimento em todos os ramos, fica incerto prever e acertar as melhores oportunidades.
Para fazer uma pequena reflexão: se considerarmos as grandes empresas no Brasil, em algum momento, elas poderão ficar tão grandes e tão lentas que ficarão pra trás. Hoje, as empresas necessitam de serviço rápido (agilidade) e criatividade, e está cada vez mais difícil manter tais características em grandes corporações. Nesse momento, é que surgem os empreendedores que acham que podem ser mais rápidos, mas sempre é bom lembrar que: crescer não é suficiente, é necessário criar novas oportunidades e investir em tecnologia, devendo levar em conta, no entanto, que as tecnologias podem fazer tanto o bem, como o mal, e cabe a nós influenciar o resultado.
Aquele que toma a decisão simplesmente porque o grupo toma a decisão é como a criança correndo atrás da bola, e o que precisamos encontrar na verdade, é aquele que se coloca aonde a bola vai estar, esse é o verdadeiro líder e empreendedor. E o líder é aquele que consegue ser seguido por pessoas que aceitam sua liderança, na busca de um objetivo comum, lembrando que os grandes sucessos são compartilhados. A liderança é componente imprescindível quando falamos das tecnologias do futuro, os lideres são os fatores, são aqueles que farão a diferença para alcançar o sucesso, tanto na própria jornada, como transformando a vida das pessoas que o seguem. O líder tem que saber as tendências do mercado e se colocar no lugar certo.
Muitas coisas mudaram no decorrer dos anos, e hoje os nossos valores são outros, e se transformam a cada dia. Atualmente, damos muita importância para a produção de valores intangíveis, exemplificando, vejam os esportistas, eles não produzem alimentos, não produzem tecnologia, não produzem pesquisas; mas ganham e produzem milhões de dólares, isso porque pagamos àqueles que criam experiências para nós, ou seja, as coisas que queremos estão se tornando menos tangível, o que não deixa de ser igualmente real. Nesse caso, os esportistas se tornam uma marca, e geram bilhões de dólares para as indústrias que utilizam a sua imagem para vender uma determinada marca, um determinado produto. Vivemos no mundo da valoração do intangível, onde a marca de um produto vale muito mais que o próprio produto, não importando de certa forma, se é ou não um bom produto, mas sim, que marca é aquele produto, e as vezes, um produto que não possui uma marca famosa tem maior qualidade, mas não é valorizado, ou seja, o valor agregado não se mede em termos físicos.
Outra mudança que estamos presenciando, é a importância do relacionamento, do capital social construído pelo homem, pois o conhecimento em si, nós temos acesso através da tecnologia, o valor social está no conhecimento interpessoal, ou seja, quem são os seus contatos, com quem você se relaciona, com quem você trabalha, quem são seus amigos, quais os produtos que você usa e indica, o que você lê e outros.
Muito se fala em tecnologia, trabalho, evolução, mas não sabemos o que fazer com o coração, com o emocional; e nesse momento, verificamos que existem maiores possibilidades em países como o Brasil, que ainda tem o vínculo emocional e cultural muito forte. Será que é a partir desses valores que vamos definir os reais valores do ser humano, vamos melhorar a raça humana ou vamos nos transformar numa espécie inferior totalmente controlada pela tecnologia? Como vamos proteger o valor do coração sem perdê lo?
Uma coisa é certa, devemos sempre seguir a nossa paixão, pois ao longo da vida conhecemos muitas pessoas bem sucedidas, e verificamos que as pessoas que são realmente felizes, são aquelas que encontraram a sua paixão e não se detiveram muito ou apenas na tecnologia.
Uma das chaves para o sucesso está em reconhecer e escutar o nosso coração, independentemente da profissão, cada um tem que entender a sua paixão, mito, crença, entre outros valores, uma vez que tal atitude ajuda muito na articulação do futuro, ou seja, vamos empreender, usar a tecnologia, mas sem esquecer a nossa história e os exemplos que queremos deixar aos nossos filhos.
*Bill Sams - atualmente atua como executivo para a Universidade de Ohio programa Sem Fronteiras.
Autora – Jane Resina F. de Oliveira é advogada. Sócia fundadora do escritório Resina & Marcon Advogados Associados. Mestre UnB – Universidade de Brasília, MBA em Gestão Empresarial/FGV-RJ/ MBAInternacional em Gestão Empresarial Ohio University. Pós Graduação em Direito Empresarial UCDB/MS. Palestrante, com livros e artigos publicados nas áreas de Direito Societário e Eletrônico. www.resinamarcon.com.br. Blog – http://www.janeresina.adv.br; Twitter - http://twitter.com/JaneResina; e-mail jane@resinamarcon.com.br
Segundo, Bill Sams*, há uma grande certeza no mundo dos negócios: os capitalistas sempre encontram onde investir, dessa forma, se o Brasil tiver condições de investimentos, não faltarão recursos e investidores para contribuir com o crescimento, porém, há alguns entraves que deverão ser resolvidos imediatamente, pois este ano de 2010, a China deve ultrapassar o Japão em crescimento e o Brasil desponta como uma potência dominante na America do Sul, porém, apesar das grandes oportunidades, é necessário o investimento urgente em educação, sob pena de perder o “bonde” do crescimento, uma vez que as mudanças estão em ritmo tão acelerado que se os governantes não entenderem isso, não haverá chances para o nosso país.
Quando olhamos garotos jogarem futebol, observamos que para aonde a bola vai, todos correm atrás dela. O grande jogador, faz o contrário, ele se posiciona aonde a bola estará, ele prevê a sua trajetória, e essa é a chave para o sucesso, saber aonde a “bola” vai estar, e se posicionar corretamente para recebê-la, ou seja, enxergar as oportunidades com antecedência e estar preparado para ela.
Sabemos que, cada vez, ficará mais difícil saber aonde a bola vai estar, pois diante da velocidade do desenvolvimento em todos os ramos, fica incerto prever e acertar as melhores oportunidades.
Para fazer uma pequena reflexão: se considerarmos as grandes empresas no Brasil, em algum momento, elas poderão ficar tão grandes e tão lentas que ficarão pra trás. Hoje, as empresas necessitam de serviço rápido (agilidade) e criatividade, e está cada vez mais difícil manter tais características em grandes corporações. Nesse momento, é que surgem os empreendedores que acham que podem ser mais rápidos, mas sempre é bom lembrar que: crescer não é suficiente, é necessário criar novas oportunidades e investir em tecnologia, devendo levar em conta, no entanto, que as tecnologias podem fazer tanto o bem, como o mal, e cabe a nós influenciar o resultado.
Aquele que toma a decisão simplesmente porque o grupo toma a decisão é como a criança correndo atrás da bola, e o que precisamos encontrar na verdade, é aquele que se coloca aonde a bola vai estar, esse é o verdadeiro líder e empreendedor. E o líder é aquele que consegue ser seguido por pessoas que aceitam sua liderança, na busca de um objetivo comum, lembrando que os grandes sucessos são compartilhados. A liderança é componente imprescindível quando falamos das tecnologias do futuro, os lideres são os fatores, são aqueles que farão a diferença para alcançar o sucesso, tanto na própria jornada, como transformando a vida das pessoas que o seguem. O líder tem que saber as tendências do mercado e se colocar no lugar certo.
Muitas coisas mudaram no decorrer dos anos, e hoje os nossos valores são outros, e se transformam a cada dia. Atualmente, damos muita importância para a produção de valores intangíveis, exemplificando, vejam os esportistas, eles não produzem alimentos, não produzem tecnologia, não produzem pesquisas; mas ganham e produzem milhões de dólares, isso porque pagamos àqueles que criam experiências para nós, ou seja, as coisas que queremos estão se tornando menos tangível, o que não deixa de ser igualmente real. Nesse caso, os esportistas se tornam uma marca, e geram bilhões de dólares para as indústrias que utilizam a sua imagem para vender uma determinada marca, um determinado produto. Vivemos no mundo da valoração do intangível, onde a marca de um produto vale muito mais que o próprio produto, não importando de certa forma, se é ou não um bom produto, mas sim, que marca é aquele produto, e as vezes, um produto que não possui uma marca famosa tem maior qualidade, mas não é valorizado, ou seja, o valor agregado não se mede em termos físicos.
Outra mudança que estamos presenciando, é a importância do relacionamento, do capital social construído pelo homem, pois o conhecimento em si, nós temos acesso através da tecnologia, o valor social está no conhecimento interpessoal, ou seja, quem são os seus contatos, com quem você se relaciona, com quem você trabalha, quem são seus amigos, quais os produtos que você usa e indica, o que você lê e outros.
Muito se fala em tecnologia, trabalho, evolução, mas não sabemos o que fazer com o coração, com o emocional; e nesse momento, verificamos que existem maiores possibilidades em países como o Brasil, que ainda tem o vínculo emocional e cultural muito forte. Será que é a partir desses valores que vamos definir os reais valores do ser humano, vamos melhorar a raça humana ou vamos nos transformar numa espécie inferior totalmente controlada pela tecnologia? Como vamos proteger o valor do coração sem perdê lo?
Uma coisa é certa, devemos sempre seguir a nossa paixão, pois ao longo da vida conhecemos muitas pessoas bem sucedidas, e verificamos que as pessoas que são realmente felizes, são aquelas que encontraram a sua paixão e não se detiveram muito ou apenas na tecnologia.
Uma das chaves para o sucesso está em reconhecer e escutar o nosso coração, independentemente da profissão, cada um tem que entender a sua paixão, mito, crença, entre outros valores, uma vez que tal atitude ajuda muito na articulação do futuro, ou seja, vamos empreender, usar a tecnologia, mas sem esquecer a nossa história e os exemplos que queremos deixar aos nossos filhos.
*Bill Sams - atualmente atua como executivo para a Universidade de Ohio programa Sem Fronteiras.
Autora – Jane Resina F. de Oliveira é advogada. Sócia fundadora do escritório Resina & Marcon Advogados Associados. Mestre UnB – Universidade de Brasília, MBA em Gestão Empresarial/FGV-RJ/ MBAInternacional em Gestão Empresarial Ohio University. Pós Graduação em Direito Empresarial UCDB/MS. Palestrante, com livros e artigos publicados nas áreas de Direito Societário e Eletrônico. www.resinamarcon.com.br. Blog – http://www.janeresina.adv.br; Twitter - http://twitter.com/JaneResina; e-mail jane@resinamarcon.com.br
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