Como pensar no país ou até mesmo no planeta do futuro? Em publicação da EcoDesenvolvimento.org o cientista britânico John Beddington prospectou o que pode se esperar do planeta em 2030. Descreve o que chama de “tempestade perfeita”. Um ecossistema degradado, com proporções de água insuficientes diante do crescimento populacional, crises energéticas severas, escassez de alimento. Associado a isso, é claro, setores de saúde, segurança, educação, transporte piores do que já estão.
Queremos um colapso à vida? Basta continuarmos neste ritmo, elegendo promessas e quase nunca o comprometimento.Perguntaram-me porque não fui associado num primeiro momento à campanha que hoje alcança todo Paraná: “Quero escolher hoje o Brasil de 2030”. É simples. Ninguém mais suporta política. Buscamos então levar o cidadão à reflexão sobre como podemos mudar muitas coisas.
Reflexão é o primeiro passo, o segundo é avaliar qual modelo de cidade, estado e país idealizamos e o terceiro é exercer política decidindo por cidadãos com conhecimento sobre os temas e demandas, que sejam qualificados para a função legislativa e executiva. Precisamos eleger alguém e se a escolha não for consciente, também calamos nosso direto de cobrar.
Precisamos começar amadurecendo politicamente. Os níveis culturais, é claro, ainda são obstáculos para mudanças radicais, mas o formador de opinião precisa entrar em cena, com responsabilidade. Não podemos mais eleger o “engraçadinho”, o “amigo do amigo”, aquele do “cartãozinho de aniversário”, o “gente boa que dá gasolina”, o da “cesta-básica” ou todos aqueles das ações demagógicas e eleitoreiras. A liberdade de escolha é nossa e se erramos no passado, podemos optar por novos perfis na próxima eleição. O que não podemos é persistir errando. Para cada vez que reelegermos os inaptos, precisaremos esperar mais quatro anos pelas transformações.
Como funciona a engrenagem na sociedade?
Tudo começa pela EDUCAÇÃO. Analfabeto, semi-analfabeto, analfabeto funcional, alfabetizado, especializado. Faça uma análise rápida sobre esses perfis e já terá a conclusão do porque vivemos tantos problemas sociais. Analise as dificuldades e facilidades que cada um terá ao longo da vida.
A SAÚDE está diretamente ligada à educação. As políticas públicas de saúde são insuficientes? Claro que são. Mas quanto maior o nível educacional, maiores os cuidados a pessoa terá com a saúde: desde a higiene básica, até as ações preventivas. Quanto maior a prevenção individual, menores serão as filas em postos, menores serão os gastos públicos com ações paliativas e maiores poderão ser as preventivas.
O TRABALHO x educação. É claro que educação não resolve tudo, mas amplia a capacidade de empreender, criar, buscar alternativas, planejamento, realização e ampliação de renda. Alguém precisa atuar nos trabalhos pesados, outros nos operacionais, alguns nos setores de serviços, outros criação, dentre tantas áreas. Independente da função, quanto mais qualificado, maior a capacidade de organização, de exigir condições e planos de cargos e salários. Com capacitação as qualidades individuais ficam evidentes e as oportunidades aparecem.
A relação SEGURANÇA x educação. Crianças e jovens que passaram pela educação qualificada estão livres do envolvimento com o crime? Claro que não. Existem várias relações determinantes. Os hábitos familiares, a exposição às tentações externas, a alienação ou excesso de liberdade. Ainda assim, é claro, a educação traz sempre boas referências e estas são opções de escolha. Sem essas possibilidades, ficam crianças e jovens que nunca viram outro caminho, à margem da exclusão, desemprego, fome, violência doméstica, do furto, depois o roubo, seguido do cigarro, álcool, maconha, cocaína, crack e o pouco que restará de sua vida.
Nossa reflexão passa por muitos setores. A verdade é que são todos interligados. Saúde, Segurança, Educação são um tripé social que irradiam para todas as demais áreas à exemplo da qualidade dos serviços públicos, do crescimento do comércio, da logística de produtos, da competitividade, da oferta de qualidade, menores preços, menos impostos e tantos outros benefícios.
A grande verdade é que precisamos fazer escolhas certas. Não podemos apenas sonhar com o futuro, precisamos planejá-lo. Vamos refletir, analisar, e “Escolher hoje o Brasil de 2030”.
Queremos um colapso à vida? Basta continuarmos neste ritmo, elegendo promessas e quase nunca o comprometimento.Perguntaram-me porque não fui associado num primeiro momento à campanha que hoje alcança todo Paraná: “Quero escolher hoje o Brasil de 2030”. É simples. Ninguém mais suporta política. Buscamos então levar o cidadão à reflexão sobre como podemos mudar muitas coisas.
Reflexão é o primeiro passo, o segundo é avaliar qual modelo de cidade, estado e país idealizamos e o terceiro é exercer política decidindo por cidadãos com conhecimento sobre os temas e demandas, que sejam qualificados para a função legislativa e executiva. Precisamos eleger alguém e se a escolha não for consciente, também calamos nosso direto de cobrar.
Precisamos começar amadurecendo politicamente. Os níveis culturais, é claro, ainda são obstáculos para mudanças radicais, mas o formador de opinião precisa entrar em cena, com responsabilidade. Não podemos mais eleger o “engraçadinho”, o “amigo do amigo”, aquele do “cartãozinho de aniversário”, o “gente boa que dá gasolina”, o da “cesta-básica” ou todos aqueles das ações demagógicas e eleitoreiras. A liberdade de escolha é nossa e se erramos no passado, podemos optar por novos perfis na próxima eleição. O que não podemos é persistir errando. Para cada vez que reelegermos os inaptos, precisaremos esperar mais quatro anos pelas transformações.
Como funciona a engrenagem na sociedade?
Tudo começa pela EDUCAÇÃO. Analfabeto, semi-analfabeto, analfabeto funcional, alfabetizado, especializado. Faça uma análise rápida sobre esses perfis e já terá a conclusão do porque vivemos tantos problemas sociais. Analise as dificuldades e facilidades que cada um terá ao longo da vida.
A SAÚDE está diretamente ligada à educação. As políticas públicas de saúde são insuficientes? Claro que são. Mas quanto maior o nível educacional, maiores os cuidados a pessoa terá com a saúde: desde a higiene básica, até as ações preventivas. Quanto maior a prevenção individual, menores serão as filas em postos, menores serão os gastos públicos com ações paliativas e maiores poderão ser as preventivas.
O TRABALHO x educação. É claro que educação não resolve tudo, mas amplia a capacidade de empreender, criar, buscar alternativas, planejamento, realização e ampliação de renda. Alguém precisa atuar nos trabalhos pesados, outros nos operacionais, alguns nos setores de serviços, outros criação, dentre tantas áreas. Independente da função, quanto mais qualificado, maior a capacidade de organização, de exigir condições e planos de cargos e salários. Com capacitação as qualidades individuais ficam evidentes e as oportunidades aparecem.
A relação SEGURANÇA x educação. Crianças e jovens que passaram pela educação qualificada estão livres do envolvimento com o crime? Claro que não. Existem várias relações determinantes. Os hábitos familiares, a exposição às tentações externas, a alienação ou excesso de liberdade. Ainda assim, é claro, a educação traz sempre boas referências e estas são opções de escolha. Sem essas possibilidades, ficam crianças e jovens que nunca viram outro caminho, à margem da exclusão, desemprego, fome, violência doméstica, do furto, depois o roubo, seguido do cigarro, álcool, maconha, cocaína, crack e o pouco que restará de sua vida.
Nossa reflexão passa por muitos setores. A verdade é que são todos interligados. Saúde, Segurança, Educação são um tripé social que irradiam para todas as demais áreas à exemplo da qualidade dos serviços públicos, do crescimento do comércio, da logística de produtos, da competitividade, da oferta de qualidade, menores preços, menos impostos e tantos outros benefícios.
A grande verdade é que precisamos fazer escolhas certas. Não podemos apenas sonhar com o futuro, precisamos planejá-lo. Vamos refletir, analisar, e “Escolher hoje o Brasil de 2030”.
*O autor é Nelson Padovani, empreendedor paranaense que gera mais de mil empregos no setor agrícola, hoteleiro e habitacional.
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