O deputado estadual Marquinhos Trad, ocupou a tribuna na manhã desta quarta-feira (24), para mostrar sua indignação quanto a adoção do livro Dia 4”, escrito por Vithor Torres, da Escola Cenecista Oliva Enciso - Cenec. Sul-mato-grossense, o autor de 16 anos, conta algumas aventuras de viagem, narradas em primeira pessoa.
Em determinadas partes da leitura, os alunos se deparam com muitos palavrões e linguagem que demonstram preconceito. “Minha discussão se baseia na utilização do livro dentro de uma sala de aula, com crianças na faixa dos 10 anos de idade. Um absurdo”.
Trad leu trechos do livro e disse ter ficado estarrecido com a orientação de leitura da obra pela escola particular para as crianças.
O deputado disse que encaminhará o livro e a denúncia feita pela mãe de um dos alunos matriculados aos deputados que compõem a Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia.
Marquinhos Trad leu parte do e-mail escrito pela parente de um dos alunos.
“Venho por meio deste, expor minha profunda indignação quanto à postura ética dessa escola (Cnec - Campo Grande - MS).
Sempre acreditei no comprometimento da escola com a qualidade dos serviços educacionais prestados aos seus anos. Alianças essas claramente quebradas pela falta de ponderação do corpo docente da escola ao inserir na lista de materiais de crianças do 6º ano, com idade média de dez anos, o livro intitulado: “Dia 4 de Vithor Torres”. Um livro que ao meu ver demonstra caráter racista, preconceituoso, com palavras de baixo calão e de pouco (pra não dizer nenhum) teor educativo/cultural. Isso fere os princípios éticos básicos de qualquer instituição de ensino, principalmente ao se tratar de uma escola dirigida dentro do entendimento cristão de igualdade, fraternidade e inclusão social.
Gostaria que a escola tomasse as devidas medidas administrativas evitando que nossas crianças sejam poupadas de um ensino que não lhes traga proveito algum. Peço que tirem esse livro das mãos das crianças e consequentemente devolvam o dinheiro aos pais dos alunos, uma vez que o livro foi indicado e vendido pela própria escola”.
Marquinhos Trad revelou que o e-mail chamou sua atenção. “Espero que o desfecho dessa história seja óbvio e de muito respeito a nossa educação.
3 comentários:
Rículo!!!!!!!!!!!!!!! Primeiro que durante o debate ele cita o nome do livro de forma errada, segundo, que isso não é da conta dele.Tem filhos na escola? Se tem, tire-os. Adoro a CNEC e ela é tudo de bom!!!!!!!!!!!
Como sempre, os políticos descompromissados querem usar da mídia para ter destaque. Totalmente fora de contexto!
Gente, sabe o motivo de tanta inquietação?
Vithor, em sua sarcástica ironia, tão própria dos adolescentes hodiernos, diz no final de seu livro, que se não der certo como escritor, vira político ou pastor.
Entendeu caro leitor?
Essa é a causa desses senhores, tão ocupados estarem disponibilizando seu precioso tempo a se preocuparem com problema tão mais importante que o desmoronamento da cidade morena...
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