sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Suspensa venda da Schincariol para japonesa Kirin

Foi suspensa por liminar da 1ª Vara Cível de Itu, São Paulo, a venda do grupo Schincariol para o japonesa Kirin.

Foi determinado por liminar que seja apresentado todos os documentos, cartas e memorandos relativos à negociação e ao preço pago pela holding Aleadri-Schini Participações, dos irmãos Alexandre e Adriano Schincariol, que detêm o controle do grupo com 50,45%. O pedido de busca e apreensão dos documentos da empresa foram indeferidos. Caso a decisão não seja cumprida, foi estabelecida uma multa de R$ 100 mil reais.

Os irmãos José Augusto Schincariol, Daniela Schincariol e Gilberto Schincariol Junior, que detêm 49,55% da companhia, disseram que o direito de preferência que têm na compra da parte dos primos, não foi respeitado.

Alexandre e Adriano venderam nesta segunda a totalidade de uma empresa de participações por R$ 3,95 bilhões. Os escritórios Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga, que representam os irmãos da Schincariol e Tozzini Freire, representante da empresa Kirin, devem recorrer.

Segundo Mattos Filho, não houve a venda das ações da Schin, mas da Aleadri-Schini Participações, por isso não cabe à outra parte o direito da preferência na compra. O caso corre em segredo na Justiça.

Os outros irmãos, José, Daniela e Gilberto, são representados pelo escritório Teixeira, Martins & Advogados, de Roberto Teixeira, compadre do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nenhum comentário: