O governo Dilma Rousseff deve perder nesta terça-feira, dia 16, um partido de sua base. Alvo de uma “faxina” depois das denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes, o PR pode oficializar a baixa já nesta terça-feira, dia 16. Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, é o ex-chefe da pasta, Alfredo Nascimento, quem vai anunciar a decisão. Derrubado do cargo em meio às acusações, ele voltou ao Senado e comanda a legenda.
O senador Blairo Maggi, padrinho político do ex-diretor do Dnit Luiz Antônio Pagot, quer que os integrantes do PR entreguem seus cargos ao governo. Ele também apoiaria a desfiliação do atual ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, o que não tem consenso no partido. Para o parlamentar, a legenda “não é lixo” e não podia ter sido “varrida”.
“O PR saiu do céu, mas não vai para o inferno. Pagará os seus pecados no purgatório”, disse Maggi, que chegou a ser convidado para assumir os Transportes.” Não tem sentido adotarmos uma posição de independência em relação ao Palácio do Planalto, sair da base aliada e continuar com os cargos. (...) É possível fazer política sem ter vaga no governo.”
Apesar da pressão do PR, o Planalto não acredita que o partido vá deixar a coalizão. A legenda já não frequenta mais as reuniões do Conselho Político e abandonou o bloco do governo no Senado. A saída do grupo também é esperada na Câmara.
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