O mercado internacional enfrenta o segundo dia de negociações em constante queda após o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos na sexta-feira, pela agência Standard and Poor’s. A terça-feira começou menos caótica, porém ainda com índices em queda nas bolsas europeias e asiáticas. As bolsas mundiais apresentaram quedas recordes.
Europa tem maior queda desde 2009
Na Europa, o índice FTSEurofirst 300, que mede as principais ações europeias, caiu quase 2%, no patamar dos 920 pontos, atingido pela última vez, no fechamento, em agosto de 2009.
As bolsas de valores de Londres (Inglaterra), Frankfurt (Alemanha) e de Paris (França), chegaram a abrir em alta, mas caíam na primeira hora do pregão. Pela manhã, Londres perdia quase 2%, Frankfurt mais de de 3% e Paris quase 1%. Madri operava em queda de mais de 1%.
Bolsas asiáticas reduzem prejuízos, mesmo com perdas
Na Ásia, as principais bolsas de valores reduziram os prejuízos, mas ainda registraram perdas nesta terça-feira. A Bolsa de Valores de Hong Kong foi a que registrou o pior desempenho pois encerrou em queda de 5,66%.
O índice da Bolsa de Valores de Tóquio, no Japão, encerrou o dia em baixa de 1,68% (chegou a registrar perdas superiores a 4%). O indicador que agrupa os valores da primeira sessão fechou com perdas de 1,59%. Na Coreia do Sul, a bolsa terminou em queda de 3,6%, mas atingiu queda de 10%.
Ibovespa precisou interromper pregão
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou nesta segunda-feira em forte queda. Acompanhou o movimento internacional, o Ibovespa fechou com queda de 8,08%.
O Ibovespa chegou a cair 9,74% no meio do dia, ficando muito próximo de ter suas operações suspensas pelo 'circuit breaker', mecanismo que interrompe a negociação das ações por meia hora quando o índice atinge 10%.
Nesta segunda, a bolsa brasileira registrou 47.289 pontos, o menor patamar de fechamento desde 30 de abril de 2009, e a maior queda diária desde 22 de outubro de 2008, quando o Ibovespa caiu 10,18%, e acionou o 'circuit breaker' pela última vez, quando houve a quebra do banco Lehman Brothers, que se tornou o auge da crise financeira desencadeada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário