O agravamento dos distúrbios em Londres e em várias cidades da Grã-Bretanha levaram o governo a colocar 16 mil policiais na capital do país. De acordo com o jornal "The Independent", centenas de pessoas foram presas durante a última noite "após o pior tumulto em décadas", com saques e incêndios criminosos.
Há três dias, a Grã-Bretanha enfrenta uma onda de protestos. A primeira morte foi confirmada nesta terça-feira pelas autoridades britânicas. Um homem de 26 anos morreu depois de ser baleado em um automóvel durante os tumultos registrados na segunda-feira na capital. Segundo policiais, ele não resistiu aos ferimentos.
Especialistas avaliam que os distúrbios são causados pela elevação do número de desempregados e pelas dificuldades econômicas. A violência dos protestos é maior nas regiões mais pobres das cidades. Há registros de saques, ataques a policiais e embates entre autoridades de segurança e manifestantes. Cerca de 450 pessoas foram presas em três dias de manifestações.
O primeiro-ministro David Cameron fez nesta terça um pronunciamento à nação em que condenou os distúrbios e avisou que os responsáveis pelos ataques "vão sentir a força da lei". "Se vocês têm idade suficiente para cometer esses crimes, têm idade suficiente para enfrentar as punições".
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