O Distrito Federal se tornou referência do motociclismo nessa última semana, com a organização do Brasília Moto Capital. A oitava edição do evento começou na quarta-feira (27) e terminou hoje (31), no Parque de Exposições da Granja do Torto. O encontro reúne motoclubes de todo o país e da América do Sul, cada um em sua tenda. Só em Brasília são 100 grupos.
Durante todos os dias do encontro ocorreram shows com a participação de músicos brasileiros e sósias de artistas famosos. Há motoclubes que contam com adeptos em vários estados, como é o caso do Bodes do Asfalto, de São Paulo. Parte dos integrantes acampa na própria área do evento e outra usa a rede hoteleira de Brasília, principalmente os que trazem a família.
O público visitante tem a oportunidade de conviver com a moda do motociclismo nesses encontros e fazer compras, nos estandes montados, que vendem desde peças para motocicletas até artigos de vestuário para motociclistas, lembranças, bijuterias e emblemas para motos.

Pelos cálculos da organização, pelo menos 250 mil pessoas passaram pelo local – o segundo de maior proporção. Perde apenas para o de Barretos (SP), no mês de junho. "Mas, [o de lá se] difere do que se realiza no DF pois lá a zoeira das motos esportivas é livre. Aqui há a preocupação de que seja um encontro mais familiar. Os motociclistas que aceleram a altos giros as motos de alta cilindrada são repreendidos", afirma. Ele justifica que há interesse em atrair as famílias, que vêm a cada ano comparecendo em maior número com os filhos.
O procurador Joaci Lira estava no encontro com sua moto, de alta cilindrada. Para ele, o Brasília Moto Capital é fundamental para a integração dos motociclistas."É muito salutar para a vida de Brasília as pessoas participarem de semelhante oportunidade de confraternização."
Ontem (30) cerca de 8 mil motocicletas que estavam no evento percorreram o Eixo Monumental, indo até a Ponte JK de onde retornaram para o Parque de Exposições.
Entre os triciclos artesanais, que são grande atração no evento, estava a patinete motorizada, movida a energia solar, fabricada por José Santana, que trabalha na área de serviços. Ele próprio desenvolveu o projeto e gastou R$ 6 mil na produção, e espera investir mais R$ 4 mil para aperfeiçoá-la. Santana diz que o protótipo pode andar a até 20 quilômetros por hora e é ideal para percorrer espaços como o do encontro da Granja do Torto. Ele acha que é o único modelo que existe no mundo e trabalhou no projeto dentro de seu próprio apartamento.
Agência Brasil
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