quarta-feira, 22 de junho de 2011

No Pacaembu, Santos está a um passo do tri da Libertadores

Quarta-feira, dia 22 de junho de 2011: perto da meia-noite, o Santos pode viver um momento histórico, em que uma nova geração de jogadores igualou um feito da equipe de Pelé. A partir das 21h50, o time recebe o Peñarol, no Pacaembu, na grande decisão da Taça Libertadores. Desde a conquista do bicampeonato, em 1963, o Santos nunca esteve tão perto de reconquistar a América - em 2003, quando jogou a final, perdeu a ida por 2 a 0 para o Boca Juniors, e caiu novamente na volta, por 3 a 1.

Contra o Peñarol, a partida de ida acabou sem gols, no estádio Centenário. Em São Paulo, em caso de novo empate, trinta minutos de prorrogação, e mantendo-se a igualdade, pênaltis - na final, a regra dos gols marcados fora de casa não é aplicada. O time vem quase completo, com o retorno de Léo, Edu Dracena e principalmente de Ganso - o único desfalque é o lateral Jonathan, contundido. Mas o técnico Muricy Ramalho contém a euforia santista, lembrando do retrospecto uruguaio na Libertadores.

"Se pegarmos o histórico, o Peñarol é um time muito perigoso fora de casa (conquistou todas as suas cinco Libertadores longe de Montevidéu e obteve classificação nos mata-matas desta edição sempre decidindo na casa dos adversários). Estamos todos bem conscientes disso. Vai ser um jogo bem duro, mas não vamos mudar nossa maneira de jogar", alertou Muricy para o Globoesporte.com.

Pelo Peñarol, a equipe vem completa - espera-se mais do meia Martinuccio, considerado o destaque dos aurinegros, que não atuou bem na primeira partida. O técnico Diego Aguirre sabe das dificuldades, mas confia na tradição dos Carboneros. "Vai ser difícil para a nossa equipe, pois o Santos tem muitos craques. Mas o Peñarol já mostrou ao longo de sua trajetória que é um time forte, de camisa e que está acostumado a vencer", resumiu.

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