quarta-feira, 8 de junho de 2011

Imprensa internacional destaca a queda do "homem forte" de Dilma

A saída de Antônio Palocci da Casa Civil repercutiu nesta quarta-feira, dia 8, na imprensa internacional, que destacou a primeira crise do governo Dilma Rousseff. De uma maneira geral, os veículos ao redor do mundo lembraram que esta é a segunda vez que o petista deixa um ministério em meio a denúncias e que ele era o “homem forte” da presidente.

Para o argentino “La Nación”, a renúncia significou um “revés” para Dilma, que sofreu uma “erosão” e queda de popularidade, mas vai tirá-la da sombra do ex-presidente Lula. A publicação também fez ressalvas à experiência política nacional da senadora Gleisi Hoffmann, que vai ocupar a Casa Civil.

Na análise dos jornais americanos "The Wall Street Journal" e "The Washington Post", Palocci deixou o cargo para poupar um desgaste ainda maior ao governo da petista. Já o "The New York Times" não deixou de fora a queda dos ex-ministros da Casa Civil José Dirceu e Erenice Guerra, e disse que o último titular da pasta “havia enfraquecido a relação de Dilma com o Congresso e sua imagem como líder".

Para o “Le Monde”, as explicações de Palocci em entrevista à TV, na última sexta, foram insuficientes e não convenceram sobre a lisura de seus negócios.

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