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A oposição cobrou da presidente Dilma Rousseff que faça na pasta da Agricultura a mesma faxina que fez nos Transportes. Na tentativa de amenizar a situação do chefe do ministério da Agricultura, Wagner Rossi, envolvido em suspeitas de irregularidades, a presidente disse, por meio de sua assessoria de imprensa que "reitera sua confiança em Rossi, que está tomando todas as providências necessárias".
Rossi vai prestar depoimento sobre as acusações, nesta quarta-feira, no Senado. A Controladoria-Geral da União encarregou doze auditores de uma pesquisa sobre contratos e convênios do Ministério da Agricultura.
O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), afirmou que a oposição pretende abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias de corrupção nas pastas do governo.
Oposicionistas ressaltam que o ministro não pode ser protegido apenas por ser do PMDB e afilhado do vice-presidente. A pressão aumentou com os escândalos que culminaram na demissão do secretário executivo Milton Ortolan, após acusações da "Veja" de que teria ligações com o lobista Júlio Fróes.
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