A Polícia Federal, que deflagrou nesta terça-feira uma operação para prender pessoas ligadas às irregularidades no Ministério do Turismo, informou que os desvios na pasta podem chegar a R$ 3 milhões. O diretor-executivo da PF, Paulo de Tarso Teixeira, disse que dois terços do valor do contrato entre o Turismo e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) podem ter sido desviados. O valor equivale a dois terços dos R$ 4,4 milhões do contrato destinado à qualificação de 1,9 mil profissionais de turismo no estado do Amapá.
A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, isentou o ministro do Turismo, Pedro Novaes, de possíveis acusações de que teria conhecimento do esquema. Segundo Ideli, Novaes ainda não ocupava o cargo quando o convênio para qualificações profissionais, que motivou as investigações, foi firmado. "O convênio base desta operação é de 2009. O ministro não tem portanto qualquer relação", declarou.
Entre os 35 presos, além de Frederico Silva da Costa, estão o secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins; o ex-presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) Mário Moyses, diretores e funcionários do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) e empresários.
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