A conquista da Libertadores da América pelo Santos tirou um nó da garganta do consagrado Muricy Ramalho, que perseguia o título mais importante do continente. Mas o treinador é movido a desafios e não esconde o desejo de buscar a taça do Mundial de Clubes. Para isso, espera o apoio da diretoria na formação de um grupo ainda mais forte para até pensar em jogar a "final dos sonhos" com o badalado Barcelona, da Espanha, desde que não ocorra nenhuma surpresa.
Obviamente, o desejo inicial de Muricy Ramalho é o mesmo de qualquer torcedor: a permanência dos craques Neymar e Ganso, constantemente assediados pela Europa. Ainda por cima, o comandante alerta para a necessidade de reposição de peças com as saídas de Alan Patrick, Zé Love e Maikon Leite. Até agora, apenas o centroavante Borges foi contratado.
"Em uma possível final de Mundial, o Barcelona é favorito, o time deles é brincadeira. Mas, com uma ou outra peça, acho que poderíamos complicar a vida deles", projeta Muricy Ramalho, esbanjando confiança.
Sem grande responsabilidade até a disputa do Mundial, o Santos irá utilizar o Campeonato Brasileiro para ajustar as peças perdidas com o fim da Libertadores da América. "Nós vamos sofrer um pouco", reconhece o realista Muricy Ramalho.
Em contrapartida, o comandante santista acredita que, com uma pitada de agilidade, a diretoria pode até ter esperanças de ver a equipe na briga pelo título nacional. "Eu penso sempre no próximo campeonato, agora estou com o Brasileiro na cabeça. Não quero disputar esse torneio só para participar", avisa o determinado Muricy Ramalho.
Por priorizar a reta final da Libertadores, o Santos sofreu alguns tropeços no início da caminhada do Campeonato Brasileiro. Em quatro apresentações, a equipe da Vila Belmiro somou cinco pontos e está bem atrás do líder São Paulo, que tem 15 pontos em cinco rodadas.
Agência Gazeta Press
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