O Santos conheceu na noite desta quinta-feira o seu adversário na final da Copa Libertadores da América. O Peñarol (Uruguai) foi derrotado pelo Vélez Sarsfield (Argentina), por 2 a 1, em Buenos Aires, mas pelo critério desempate - gols fora, já que o Peñarol venceu em Montevidéu por 1 a 0 -, os uruguaios chegaram a decisão. O feito alcançado pelo seu adversário na decisão arrancou elogios, apesar de não muito exagerados, do técnico santista Muricy Ramalho.
"O Peñarol mostrou ontem (quinta) que é uma equipe muito perigosa. Eles sabem jogar técnica e taticamente, têm história e possuem jogadores experientes. O Vélez era diferente tecnicamente, um time mais leve. No entanto, o resultado foi normal porque são dois clubes muito grandes. O Peñarol vai ser `pedreira` como seria o Vélez. Disso eu não tenho dúvidas", disse Muricy.
Porém, ao ser indagado se a trajetória dos uruguaios até a final seria mais difícil do que a de sua equipe, o treinador reagiu. Vale lembrar que o Peñarol eliminou Internacional nas oitavas de final, o Universidad Católica (Chile), nas quartas, além do Vélez (Argentina), na semi.
Só que Muricy Ramalho não concordou com a afirmação, ressaltando que, em sua opinião, os dois times tiveram dificuldades semelhantes durante o caminho rumo a decisão da Libertadores. Durante a resposta, o comandante alvinegro chegou até a esquecer o nome do adversário do Santos nas semifinais da competição, o Cerro Porteño (Paraguai).
"Eliminamos o América, que é o time mais rico do México, o Once Caldas (Colômbia), que foi campeão de Libertadores (em 2004) e ganhamos do... contra quem foi mesmo?", comentou o técnico, antes de arrematar, auxiliado pelos jornalistas. "Eliminamos o Cerro também, que jogou `400 anos`" a Libertadores. Também temos tradição de eliminar time grande", enfatizou Muricy Ramalho.
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