sexta-feira, 4 de março de 2011

Marquinhos Trad continua atento ao possível reajuste de energia

Ana Rita (Assessoria de Imprensa)
O deputado estadual Marquinhos Trad nesta quinta feira (03), durantes sessão ordinária na Assembléia Legislativa, demonstrou que continua alerta e na batalha contra os valores abusivos cobrados pela concessionária de energia elétrica de Mato Grosso do Sul. Demonstrando forte preocupação na questão que atinge a qualidade de vida do cidadão, o parlamentar pediu a formação de uma comissão para discutir com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o possível reajuste previsto para o próximo dia 8 de abril, que pode chegar a 25%.

Segundo ele, algumas atitudes da Aneel, favorecendo as concessionárias, exigem muita atenção como comprovou a CPI da Enersul e a CPI Nacional baseada nesta. Segundo Marquinhos, a energia elétrica no Estado estaria aproximadamente 51% mais cara se não houvesse sido realizada a referida Comissão. O fato é que mesmo reconhecendo a cobrança indevida, a Aneel voltou atrás de maneira surpreendente na resolução de ressarcir o dinheiro, o que vai contra a Constituição e o Código de Defesa do Consumidor. E é essa parceria protecionista entre a Aneel e as concessionárias que preocupa o deputado Marquinhos Trad.

‘’De cada conta paga pelos consumidores, 0.5% do valor é destinado a pagar e sustentar os salários dos diretores da Aneel. Cargos esses comissionados e nomeados pela presidenta, o que pode não gerar transparência e comprometimento na hora de defender os interesses da população. Só para ter uma noção, a Enersul pediu um reajuste de 7% em 2004, mas a Aneel concedeu 16.7%. Se não houver uma mobilização parlamentar para defender o interesse da população o valor concedido agora pode ser surpreendentemente ruim. Agora, a Aneel ainda quer impor a tarifa amarela, uma forma de compensação para quem utilizar a energia fora do horário de pico. Isso é uma maquiagem! Eles querem até nos forçar a mudar nossos hábitos, porque sabem que nesses horários a utilização de energia é maior, como comprovou a CPI da Enersul’’, finalizou o parlamentar.

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