A China ironizou o anúncio feito pelo líder espiritual budista Dalai Lama sobre o fim de suas atividades políticas à frente do governo tibetano. Ele disse que vai transferir o poder para um representante eleito. Mas, para o governo chinês, isso foi “um truque para enganar a comunidade internacional".
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Jiang Yu, afirmou durante uma entrevista coletiva nesta quinta-feira, dia 10, que Dalai Lama é um "exilado político sob o disfarce de um religioso", cujas atividades visam a dividir a China. Ela também disse que a aposentadoria política do líder budista já vem sendo comentada há anos e que, portanto, não é nenhuma novidade.
Juang Yu declarou, ainda, que a política da China em relação ao Tibete não vai mudar. O Nobel da Paz, que fez o anúncio durante uma cerimônia que lembrou a revolta tibetana de 1959, disse que este é o momento de a autoridade formal ser devolvida a um líder eleito democraticamente.Redação POP
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