Por Eduardo Cecconi
Jogador marcou dois gols na virada do Grêmio sobre o Liverpool-URU
Tarciso foi o primeiro, na história recente do Grêmio, a colocar a camisa 7 em evidência. Mas o número extrapolou qualquer proporção quando Renato Gaúcho fez dele o protagonista nas conquistas da Libertadores e do Mundial em 1983. Depois ainda vieram outros ídolos, como Paulo Nunes em 1995, ou até mesmo Jonas na temporada passada.
E quando Jonas foi embora para o Valencia, Vinicius Pacheco herdou o número 7. Com ele, marcou dois gols na virada do Grêmio por 3 a 1 sobre o Liverpool-URU, nesta noite de quarta-feira. Ao final, o técnico Renato Gaúcho lembrou desta mística:
- A camisa 7 é diferente. Ela pesa bastante. Tem história. Quando o Jonas saiu, o Vinicius Pacheco chegou, eu disse 'dá a 7 para ele. Dá a 7 que vai dar sorte'. Esse número 7 sempre deu muita sorte ao Grêmio.
Mas Vinicius Pacheco nada sabia. Nem Renato foi falar com ele sobre o número 7, segundo o próprio jogador afirmou.
- Ele não falou nada sobre isso pra mim não, fico feliz de ter tido essa sorte da camisa 7 - disse Pacheco.
O jogador iniciou na reserva, mas ainda no primeiro tempo substituiu Adilson, que estava mal na partida. Segundo Renato, Vinicius Pacheco entrou para dar maior velocidade.
- Nós não começamos muito bem o jogo. Estávamos errando muitos passes, e de repente tomamos o gol. Eu precisava mexer, precisávamos de mais velocidade no meio-campo, pelos dois lados. Não é que o Adilson estivesse mal, mas eu precisava colocar um jogador de velocidade. Mas precisamos melhorar - concluiu Renato.
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