Em meio à previsão de votação do novo Código Florestal, o caso do ministro Antônio Palocci, que ficou em evidência após a divulgação de informações relativas à evolução patrimonial do petista, deve continuar rendendo. Enquanto o governo começa a semana com o objetivo de conter a crise em torno do chefe da Casa Civil, blindando-o também no Senado, a oposição já anunciou que não vai se desmobilizar.
O líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto, afirmou no domingo, dia 22, que vai apresentar uma representação na Procuradoria Geral da República para pedir explicações sobre o suposto relatório do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) sobre a Projeto. O democrata também disse que quer que o “extraordinário” desempenho da empresa de Palocci em 2010, ano eleitoral, seja apurado.
A oposição começa nesta segunda a recolher assinaturas a favor da implantação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) – uma mista e outra apenas na Câmara, onde acredita ter mais chances contra os aliados do Planalto.
Por outro lado, dando o tom da manutenção da blindagem ao ministro, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB), disse que já foram dadas todas as explicações necessárias. Ele sustentou o discurso de que a crise é fruto de um embate político.
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