O corregedor da Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE), apresentou relatório apontando indícios de quebra de decoro por parte da deputada Jaqueline Roriz, nesta quinta-feira. O parecer foi aprovado pela Mesa Diretora, que deve anexar esse processo ao que já está em curso no Conselho de Ética da Casa.
Segundo Eduardo Fonte, Jaqueline Roriz não entrou no mérito da denúncia, em sua defesa sobre o caso apresentada à Câmara. A alegação foi de que o Conselho de Ética não poderia julgar o caso, pois ocorreu em 2006, quando Roriz ainda não era deputada. Segundo fonte, diante da prova cabal (vídeo autenticado pela PF) de que a parlamentar recebeu propina, o fato de o episódio ser anterior a sua posse não significa que não possa ser avaliado pela Câmara e considerado como quebra de decoro, apenas porque em outras ocasiões a Câmara procedeu dessa forma.
Segundo ele “a falta de apuração acerca dessas condutas impinge à Câmara dos Deputados excessivo ônus para sua imagem e dignidade, sacrificando-lhe seu respeito e prestígio perante os eleitores”. Ele completou dizendo que a Câmara precisa agir em defesa da “moralidade e da probidade”.
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