Em entrevista ao Terra Magazine, o professor Joaquim Francisco de Carvalho, ex-diretor da empresa responsável pelas usinas de Angra 1, 2 e 3, atualmente chamada de Eletronuclear, criticou a energia nuclear, que envolveria um “lobby violentíssimo”. “As empresas em países mais desenvolvidos investem muito em lobby. (...) Para aliviar o custo deles, eles empurram para cima da gente”, acusou o ex-defensor da fonte energética.
Carvalho disse que se afastou das usinas de Angra porque “não concordava” mais com o uso da energia nuclear, já que pelo menos até 2040 o País pode, segundo ele, gerar eletricidade suficiente apenas com os sistemas hidrelétricos, eólicos e térmicos.
Para ele, “não há obra completamente segura". "Correr esse risco quando não se precisa é burrice”, justifica o professor.
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